Os acordos de Paz impostos pelo imperialismo norte-americano permitiram que a burguesia palestina e israelense chegassem à um grau de colaboração para fortalecer a dependência do imperialismo e sua intervenção, para resolver o conflito

A crise do governo da Autoridade Nacional Palestina:

Desde Abu Mazen, para Abu Alaá e a históriia da crise continua dentro do governo da Autoridade Nacional Palestina(ANP). Na realidade o que esta se passando dentro do governo da ANP, não é estranho para quem acompanha o avanço pólítico da OLP e suas inclinaçõões na procura de favores do imperialismo para resolver a questão palestina. Pois longe do interesse das massas palestinas, a direção da OLP representada pela burguesia palestina, se acostumou defenir a estrategia política interna-nos territóório ocupado- segundo a visão política da pessoa que encabeça, estes “hábitos” foram germinados rápidamente dentro do governo da ANP. Abu Mazem com seus principios contrarevolucionarios e anti-luta armada de preimeira línha, queria liquidar a Intifada através da receita sionista, como primeira condiçao imposta, que daria o passo fundamental para as negociações. O povo palestino deu a resposta à esta manobra canalha de Abu Mazen, traduzida no avanço da Intifada durante sua curta gestão, o que levou ao fracasso inevitável da sua tarefa. Agora a cena se repite com o milhonário Abu Alaá, que enfrenta crisis internas do governo, com dificuldades para formar seu gabinete, que segundo ele seria um governo diferente!!!

A intervenção externa para reformar o governo da ANP:

Estas crises repetidas do governo palestino “fantasma” permitiram a intervenção externa – da administração norte americana, israelense, Saudita, Russa e de outros países-, por um lado, esta intervenção com o nome de Reforma da ANP e sua democratização, pretende indicar assim, que a crise na região é causada pela falta de um governo palestino serio, que nos últimos 41 meses teve 4 mudanças de ministeros, um governo capaz de silenciar a Intifada para dar avaço ao processo das negociações pela Paz, e pelo outro, permitiu ao governo israelense conseguir trsladar a responsabilidadeb direta do porblema atual de todo o que acontece na Gaza e Cisjordania à desordem do governo palestino, e usar este argumento como pretexto para continuar a construção do Muro de segregação racial, e atacar qualquer país árabe vizinho que tem ligação com a direção da Intifada. Num momento que o governo sionista assiste tambêm crisis internas, sejam os escándalus de corrupção, as greves e agitações diretas que esta conduzindo o Histadrut (sindicato dos operários israelenses), ou visão europea em relação ao Estado Sionista como “ameaça para a paz mundial”, e num momento que se aproximava a data da realização do congresso mundial dos judeus em Jerusalêm, que criticam a política do Sharon.
O que significa hoje a ANP?

Agora vamos ver que esta Autoridade Nacional Palestina, na realidade não é, e não tem nenhuma autoridade mesmo dentro dos supostamente “limites” do Estado que reinvindica a OLP no caminho para Oslo. A ANP até o momento não tem controle administrativo sobre água, terra, energia e nem nas fronteiras da Gaza e Cisjordania, o exército sionista não definiu estas fronteiras-segundo a resolução 242 da ONU-, que foram discutidas em Oslo, e tem o contrle total sobre elas, e até que invade quando quiser sem tomar em conta a existência da ANP, “Arafat precisa de autorização do exército sionista para sair da sua casa”!!!
Esta ANP que se construiu sobre as ilusões políticas da OLP durante as negociações do acordo Oslo, com os especialistas do partido laborista israelenese, que pretendiam através deste acordo primeiramente, conseguir uma tregua, e eliminar a presença dos palestinos que vivem no territorio ocupado desde 1948, para que não se transformassem no futuro em nehum prigo para o Estado Sionista, e concentrá-los numa área de terra determinda, sob o seu controle direto. Para o Ykud este fato não é aceito, nem deixar os 21% de Gaza e Cisjordania sobre o controle palestino, Sharon desde o primeiro momento que assumiu o mandato dezía que, este território vai ser recoperado. más será que sharon sería capaz de eliminar o governo da ANP para retornar o controle direto da Gaza e Cisjordânia? Claro que sería um erro histórico se Sharon fizesse isso, ele representa uma política sionista com visão expansionista ortodoxa, que encontrou depois de décadas, um elemento palestino para fazer dele o agente policial repressor dos movimentos que conduzem a intifada, este agente é a burguesia representada pelo governo da ANP.
O governo sionista enfrenta crises e precisa negociar!

O problema não está no formato do governo palestino, nem quem será seu primeiro-ministro, os componentes do governo da ANP, não querem compreender aínda que Sharon e desde sua chegada ao governo foi contra da renúncia de terrritório para palestinos, e demonstrou isso através do crescimento das instalações de asentamnetos de colonos durante sua gestão, e a ocupação do 60% das terras que “pertenciam” à ANP. Sharon quer negociar porque precisa deste elemento palestino, que esta disposto sempre a renunciar e renunciar, para que seja o instrumento direto através do qual poder acabar com a intifada e plantar uma guerra civil entre palestinos como única saida para a crsise israelense interna e assim ter espaço para o desáfio externo na região representado hoje principalmente pelo perigo do desenvlovimento armamentístico do Irã.
Agora podemos deduzir a seguinte verdade; é que, quem determina a política na região, na Palestina e dentro do governo da ANP, é a Intifada, e nenhum governo fantasma que continuará renunciando à custa dos oprimidos, este governo traidor, jamais será a alternativa para o povo palestino insurgente, que continuará na luta para fracassar todo tipo de conspiração, e pela libertação nacional.