Já começaram as discussões sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a ser paga aos trabalhadores dos Correios. A tática do governo foi colocar na Comissão da Empresa alguns ex-sindicalistas pelegos. Os que antes diziam estar ao lado dos trabalhadores agora estão do outro lado na mesa de negociação da ECT defendendo os interesses dos patrões e do governo.

Eduardo Ceará (PCdoB-CE), Eugenio (Articulação/PT-SP), Leonardo Ogélio (Articulação/PT-RJ) e João Rocha (PT-MS) são peças figurativas na mesa de negociação, passando a falsa ideia aos trabalhadores desavisados de que este ano vai ser diferente. Mas, logo nas primeiras reuniões desta semana, as máscaras caíram e rapidinho passaram a defender tudo que os técnicos do governo estão apresentando.

Na intervenção dos membros da CSP-Conlutas que compõem a Comissão dos Trabalhadores (Fentect), foi afirmado claramente para eles que não temos acordo com os critérios de metas e valores “possíveis” conforme apresentado dentro da “legalidade”. A proposta já votada no Conselho de Sindicatos da Fentect é o valor linear de R$ 2 mil. Na maior cara de pau, muitas vezes eles chegaram a retrucar as posições dos membros da Comissão dos Trabalhadores como se ainda fossem sindicalistas.

Na mesa de negociação patronal, eles se dividem nas tarefas: Eduardo Ceará é o responsável em responder politicamente e rebater as críticas da Comissão da Fentect. Eugênio é o responsável em tentar apresentar os números. Leonardo parece que não sabe o que faz lá e João Rocha é o coordenador da comissão da empresa.

Vamos intensificar a mobilização e não permitir mais uma traição!
Nenhuma confiança nos pelegos e governistas!
Somente subordinada à mobilização a negociação poderá ser vitoriosa.
Todos às assembleias!