Em seu discurso, Plínio de Arruda Sampaio destacou que a dívida externa não é apenas mais um problema econômico para os países periféricos, mas o grande problema econômico. Falou que também para este países é preciso superar o atual modelo econômico que transforma a todos em monocultores e agro-exportadores, enquanto a maioria absoluta das suas populações passa fome.

Plínio disse ainda que seria preciso um grande esforço para realizar ações conjuntas de todos os países afetados pela dívida externa contra a grande potência do capitalismo internacional.

No final do seu discurso arrematou: “Estamos neste Fórum Social Mundial para buscar alternativas ao capitalismo global. E a primeira grande alternativa é discutir como nossos países vão se livrar do jugo da dívida externa.”