A Plenária Nacional dos Servidores aprovou uma resolução exigindo que a Central Única dos Trabalhadores saia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Social.

O tema gerou polêmica. Júlio Turra, integrante da Executiva Nacional da CUT, fez um recurso à plenária contra a resolução: “A CUT não participa como entidade, é ambígua a participação de João Felício, presidente da CUT, mas não há nenhuma deliberação de nenhuma instância sobre isso”, disse.

Agnaldo Fernandes defendeu a manutenção da resolução: “O convite foi feito a João Felício porque ele é presidente da CUT. Dentro daquele fórum encontram-se pessoas que são responsáveis pela situação que o país está hoje, pela morte de trabalhadores rurais, pela miséria, pela situação da Previdência Social”. O texto da resolução foi mantido pelos delegados à plenária.

CUT é vaiada

A CUT anda muito mal na foto perante o funcionalismo, devido à posição da entidade – sustentada pela direção majoritária – de não se contrapor globalmente à reforma da Previdência e por sucessivas declarações pró-reforma, tanto do atual presidente da Central, como de Luiz Marinho – futuro candidato à presidência da entidade – pela Articulação.

Na plenária, a representante oficial da Executiva da CUT, Lúcia Reis, da Articulação, foi vaiada várias vezes. Ela justificou os argumentos do governo sobre a reforma, alegando que a mesma está em debate e culpando os servidores e o movimento por uma suposta “falta de propostas”.
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