O Movimento por um Novo Partido Socialista, para não atrapalhar o andamento do Encontro Sindical Nacional, transferiu sua plenária para as 8 horas da manhã do domingo. Mesmo com a ausência de delegações que só chegariam às 9h, 500 pessoas participaram da reunião.

Zé Maria de Almeida, presidente do PSTU, e Daniel Souza, do Reage PT falaram à plenária. Zé Maria disse que era preciso buscar uma razão política para que o Movimento da Esquerda Socialista e Democrática vetasse o PSTU e outros agrupamentos revolucionários, pois tal atitude não reflete apenas sectarismo. Para ele, o fato de que eles acolham uma vertente reformista como a de Carlos Nelson Coutinho e vetem uma concepção revolucionária, só pode ser explicada por uma opção política de construir um novo PT, um partido eleitoral.

Esquerda Socialista e Democrática sela divisão

Os parlamentares Babá e Luciana Genro falaram no Encontro e priorizaram a defesa do seu Movimento por Novo Partido. Chocaram-se com o sentimento de unidade do Plenário e reafirmaram a exclusão aos que têm uma concepção revolucionária para um novo Partido.

Em seguida, Martiniano Cavalcanti, do MTL e da Esquerda Socialista e Democrática, convocou os presentes para uma plenária deste Movimento, reafirmando – de forma provocativa – a exclusão dos que não concordam ou querem discutir as decisões tomadas numa reunião com 30 pessoas.

O resultado foi que os companheiros, que haviam realizado uma primeira plenária com menos de 100 pessoas, depois destas intervenções, realizaram duas outras plenárias ainda menores, com menos de 50 pessoas.

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