• Avançar na organização e fortalecimento da Conlutas

Realizar a partir da segunda quinzena de outubro, até o fim de novembro, encontros nos estados e regiões. Estes encontros teriam duplo objetivo. Primeiro, seguir com a discussão sobre o calendário de lutas e como viabilizá-lo. Segundo, Aprofundar a discussão sobre essa alternativa que estamos construindo com a Conlutas.

• Dar continuidade a luta contra a Reforma Sindical

Realizar seminários e debates nos estados para informar e dar formação, se utilizando, inclusive de manifestações e protestos públicos. Estudar a possibilidade de uma nova atividade em Brasília na entrega da proposta da reforma Sindical no Congresso.

Devemos buscar envolver nessas atividades todos os setores contrários à reforma.

Fazer também trabalho de pressão e articulação no Congresso Nacional, buscando inviabilizar a aprovação da reforma. É importante realizar pressão nos parlamentares em cada estado.

• continuar A luta contra a reforma Universitária

Os estudantes realizaram encontro no Rio de Janeiro, onde constituíram uma Coordenação de Lutas dos Estudantes e definiram um calendário de lutas contra a reforma Universitária: a) Manifestações nas Audiências Públicas do MEC; b) Promover debates e seminários nas universidades, visando realizar plebiscito “contra” a reforma, em todas as universidades, no mês de outubro; c) Realizar grande manifestação em Brasília, em novembro, por ocasião da entrega da Lei Orgânica do Ensino Superior.

É preciso buscar unir todas as entidades e setores que estão na luta contra a reforma Universitária, em um calendário comum de lutas. Para isso é importante assegurar uma reunião com todos esses setores para avançar nesse sentido. O ANDES-SN está organizando uma reunião com esse objetivo, no Fórum Mundial de Educação. Portanto, é importante que todos participem da reunião para avançar na construção dessa unidade, partindo das propostas existentes e das lutas em curso.

• Participação e apoio às lutas em curso

A Conlutas deve estar presente nas campanhas salariais do funcionalismo (que ainda estão em curso) e das demais categorias no segundo semestre;

Deve também apoiar e participar das lutas estudantis e populares (passe livre, transporte…), como está ocorrendo agora em Santa Catarina;

E deve continuar a apoiar todas as lutas dos movimentos populares (moradia, reforma agrária, etc).

Apoiar e impulsionar as lutas dos aposentados, do setor público e do setor privado.

• Grito dos excluídos

Jogar peso, em todos os estados, no sentido de uma forte participação nas atividades do Grito dos Excluídos, que acontecem todos os anos no 7 de setembro. É preciso, desde já, procurar a coordenação do Grito em cada estado para ajudar na organização e divulgação das atividades.

• Campanha contra o pagamento da dívida

Desencadear uma campanha permanente visando massificar junto à população a idéia de que é imprescindível suspender o pagamento das dívidas externa e interna, para que se possa encontrar solução para qualquer dos problemas que afligem os trabalhadores e jovens de nosso país. A idéia é explicitar a relação que têm as lutas contra o desemprego, pela moradia, pela valorização do serviço público, pela reforma agrária etc, com a necessidade de redirecionar estes recursos que hoje são enviados aos banqueiros e grandes empresários.

A idéia discutida é trabalhar essa campanha a partir das definições da Campanha Jubileu Sul e da Auditoria Cidadã.

Também definiu-se que a campanha contra a dívida deve ser um carro-chefe, mas que remeta também à discussão sobre a necessidade de romper com o FMI e com as negociações da Alca.

• Atividades no Fórum Social Mundial

  • Janeiro 2005
  • Realizar um Grande Encontro Nacional da Conlutas no FSM em Porto Alegre. Este encontro, além de debater e definir um cronograma para a continuidade da nossa luta, deve também buscar aprofundar o debate sobre essa alternativa de luta que estamos construindo com a Conlutas.

    Promover também, durante o Fórum, dois grandes debates: o primeiro sobre o governo Lula e as perspectivas dos movimentos sociais; o segundo sobre a recolonização imperialista (dívida/FMI/Alca/guerra). Convidar personalidades de todas as forças políticas de esquerda que se opõem ao projeto neoliberal em curso.

    Promover grande manifestação contra as reformas neoliberais e o modelo econômico do governo Lula, durante o FSM, sem prejuízo da nossa participação na marcha de abertura do Fórum.
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