Às 4h30 da madrugada, encerrava a mesa de negociação com a Petrobras. A empresa não apresentou nenhuma proposta que contemple a categoria. “As únicas concessões da Petrobrás até agora foi um intervalo para o almoço de meia hora e meia dúzia de pães com mortadela”, disse, indignado, o geofísico Brayer Grudka, diretor do Sindipetro-RJ.

A nova proposta desconta os dias parados e mantém as punições e interditos proibitórios. É uma proposta que não responde ao lucro obtido e matém a perseguição e as multas contra os sindicatos.

A ordem, agora, é ampliar a greve. “A cada dia o movimento cresce e somente a unidade e o fortalecimento da greve vão garantir a vitória”, afirma Toeta, diretor do Sindipetro-AL/SE. A greve segue forte em todo país.

“Não aceitamos o desconto dos dias parados”
Nas bases do Sindipetro-AL/SE, na manhã desta quinta, os grevistas votaram por unanimidade, nas assembleias, que não concordam com desconto dos dias parados nem do efetivo próprio como dos petroleiros terceirizados. Para Toeta, é inadmissível o desconto dos dias parados.

“A posição tomada pela categoria em assembleia é importante e demonstra que a greve está muito forte”, afirmou. A greve é um direito dos trabalhadores.

*Com Agência Petroleira de Notícias