• ESPANHA
    De volta pra casa

    O aumento da resistência iraquiana e a enorme pressão das massas espanholas obrigaram o presidente Luiz Zapatero a retirar suas tropas do Iraque. Apesar das intenções da burguesia espanhola, ávida para enfiar a mão nos milionários negócios do petróleo iraquiano, Zapatero optou por não ter o mesmo destino do seu antecessor. A saída da Espanha da coalizão foi um duro golpe para Bush, que nos últimos dias mandou prender 200 soldados iraquianos que se recusaram a participar de uma ofensiva contra sua própria cidade, Faluja.

  • BOLÍVIA
    Nova greve geral marcada

    A desilusão do povo boliviano com o governo Carlos Mesa se transforma em mobilização, com a greve geral convocada pela Central Operária Boliviana (COB), para o dia 2 de maio.
    Contrariando as reivindicações que derrubaram Goni no ano passado, Mesa não só não convocou o referendo para que a população se manifestasse sobre o gás como assinou um contrato de venda com a Argentina. O deputado Evo Morales, insistindo em sustentar o governo, continua com sua “campanha” contra a mobilização, alegando que esta poderia provocar uma tentativa de golpe organizada pelos EUA.

  • ALEMANHA
    500 mil contra Schroeder

    O dia 3 de abril foi marcado pela maior manifestação contra o Partido Social Democrata Alemão (SPD), desde sua chegada ao governo, em 1998. Convocados pela Federação Sindical Alemã, os protestos, que reuniram 300 mil só em Berlim, eram contra os cortes sociais do governo, através da chamada “Agenda 2010”.
    Post author Yuri Fujita, de São Paulo (SP)
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