Insurreição popular toma conta do Haiti

Desde o início de janeiro, uma forte onda de protestos localizados na capital do Haiti, Porto Príncipe, se espalhou pelo país. No dia 5 de fevereiro, Gonaives, a quarta maior cidade do país, com 20 mil habitantes, foi ocupada pelo grupo de rebeldes conhecido como Frente de Resistência Revolucionário de Artibonite, expulsando a polícia e o prefeito do local.

Segundo a imprensa haitiana, já são 11 as cidades controladas pela população, que exige a renúncia imediata do presidente Jean-Bertrand Aristide.

Equador: atentado contra presidente da Conaie

No dia 1º de fevereiro, o presidente da Conaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador), Leônidas Iza, sofreu uma tentativa de assassinato quando retornava do III Encontro Hemisférico contra a Alca, realizado em Cuba. Acompanhado por seus familiares, Iza foi protegido por seu filho que levou dois tiros a queima-roupa e se encontra ainda em estado grave. A Conaie acusa o governo Lúcio Gutierrez de ser o mandante do crime, já que, meses antes, ele havia divulgado uma lista de opositores ao governo que estavam ameaçados pelas “armas e as leis”.

Greve Geral na República Dominicana

Durou dois dias a greve geral convocada em janeiro pelo Coletivo de Organizações Populares da República Dominicana. Nos dias 28 e 29, 97% do país estava paralisado em protesto à política econômica do presidente Hipólito Mejía e exigia sua saída do governo.
Post author Yuri Fujita, da redação
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