Redação

São mais de 60 anos em que o Estado de Israel ocupa 55% do território da Palestina. Neste então a organização sionista mundial e as potências imperialistas (EUA e Inglaterra), com o aval da burocracia stalinista, utilizaram como desculpa o drama dos milhares de refugiados judeus europeus, brutalmente perseguidos pelo nazismo, para transferir uma parte deles até a Palestina, de modo totalmente artificial.

Financiados por vários milionários judeus europeus e norte-americanos, como os banqueiros Rothschild, o bilionário da Oracle Software, Lawrence Joseph Ellison, o dono de cassinos Sheldon Adelson e os colecionadores de arte Guggenheim.

Com isso foi criado um verdadeiro enclave imperialista. Um território usurpado da nação palestina em que se instalaram milhares de imigrantes provenientes da Europa Oriental, totalmente dependentes desse respaldo financeiro do imperialismo para sobreviver.

Os laços entre o Estado de Israel e o imperialismo dos Estados Unidos são profundos. Ben Gurion, um dos principais dirigentes sionistas e primeiro presidente de Israel, expressou esta associação entre o sionismo e o imperialismo norte-americano, logo após a Segunda Guerra Mundial. “Era evidente que a Grã Bretanha, inclusive vitoriosa, sairia muito debilitada do conflito. Por isso, não tinha dúvida de que o centro de gravidade de nossas forças deveria passar do Reino Unido à América do Norte, que estava em vias de assumir o primeiro lugar no mundo”, afirmou.

Com a fundação de Israel, este enclave de cara apropriou-se de mais 20% do setor outorgado aos palestinos, expulsando seus habitantes, com métodos terroristas contra a população civil. De início, 800 mil palestinos (um terço da população da época) foram expulsos de sua terra iniciando o drama dos refugiados. Atualmente são mais de 6 milhões nas nações árabes, vivendo em acampamentos precários.

O movimento sindical e popular deve apoiar incondicionalmente a luta do povo palestino contra o Estado sionista.