Tapete vermelho para Bush
Em março, o presidente George W. Bush desembarcou no Brasil como se fosse um imperador visitando suas possessões coloniais. Enquanto milhares de manifestantes realizavam os maiores atos antiimperialistas por todo o país, Lula e o presidente norte-americano selavam um acordo de investimentos em etanol.

O acordo atende a um duplo interesse: dos usineiros brasileiros, que podem ampliar suas exportações para o mercado norte-americano; e do imperialismo, que deseja investir num grande mercado lucrativo, enquanto no Brasil a expansão do agronegócio expulsará do campo os pequenos agricultores.

Sangria e privatizações
As mentiras de campanha que reelegeram Lula caíram como castelos de carta em 2007. Em setembro, o governo privatizou mais de 2.600 km das rodovias federais. Além disso, prevê mais privatizações com as obras do PAC.

Em 2007, também aumentaram a remessas de lucros das multinacionais para o exterior. Até setembro foram enviados mais de US$ 13 bilhões, 19% superiores às remessas do ano passado. Desde o início do mandato Lula, o volume de recursos transferidos por multinacionais a suas matrizes chegou a mais de 67 bilhões de dólares.

Enquanto isso, os bancos continuaram a bater recordes em seus lucros. O Bradesco teve o maior lucro em 20 anos. O Itaú, em nove meses, superou o lucro anual de qualquer banco brasileiro na história.

Corrupção
No apagar da luzes de 2007, o governo faz um acordão com o PMDB. Renan renunciaria definitivamente à presidência do Senado, enquanto o governo garantiria o arquivamento de outros processos contra ele. Assim, o governo pretende aprovar a CPMF. “Daqui para frente, é paz e amor”, declarou o presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), depois de arquivar o caso Renan.

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