Muitos ativistas desconfiam da presença dos partidos nos sindicatos. Mais uma vez, eles têm razão, pela atitude burocrática do PT e do PCdoB, em particular, que transformam os sindicatos em aparatos.

Os sindicatos são organismos de frente única das massas e, por isso, devem abarcar o maior número possível de trabalhadores. Ali, podem e devem atuar os distintos partidos. Já um partido é diferente, pois aglutina uma parte dos trabalhadores, os que têm acordo com seu programa e projeto político.

Para garantir que os sindicatos não se transformem em aparatos dos partidos, a saída não é impedir que eles atuem, mas garantir a democracia da base. Por exemplo, a Articulação, do PT, que é maioria da direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC impede que qualquer proposta diferente da sua seja apresentada nas assembléias.

Entretanto, é a base que tem que decidir, em assembléias e congressos, quais são as melhores propostas. É assim que podemos garantir uma relação sadia e democrática entre os sindicatos e os partidos.

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