De tempos em tempos, casos de extrema violência contra mulheres e crianças chocam a sociedade pelo grau de brutalidade e crueldade. Esta semana, foi o caso da menina de nove anos, que ficou grávida de gêmeos após ter sido estuprada pelo padrasto, que a violentava desde os seis anos. A irmã mais velha, de catorze anos, portadora de deficiências física e mental também era violentada.

No Brasil, o aborto é permitido em casos de gravidez de risco ou estupro. A menina se enquadrava nos dois casos. Amparada pela lei e levada pela mãe, a menina interrompeu a gravidez.

O fato é extremamente revoltante e chocante. Como se isso não bastasse, após o ocorrido, a igreja católica excomungou o médico que realizou o aborto e a mãe que o autorizou. O criminoso não foi excomungado. O arcebispo de Olinda, que havia tentando impedir a interrupção da gravidez, declarou que “o aborto é mais grave que o estupro”.

Em nota sobre o fato, o organização Católicas Pelo Direito de Decidir, apontou a crueldade dos militantes religiosos que se posicionaram contra a interrupção desta gravhref=`http://www.pstu.org.br/nacional_materia.asp?id=3966&ida=0` class=`textopeq`>
[28/7] Rio de Janeiro (RJ)

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