Nicarágua, julho de 1979. Uma revolução liderada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional vence a guerra civil, destrói o exército do ditador Somoza e toma o poder. A revolução nicaragüense e seus desdobramentos nos anos seguintes teriam impactos decisivos na luta de classes e na esquerda em geral.

É o que vai discutir a palestra “30 anos da Revolução Nicaragüense – Balanço e Perspectivas na América Central” no próximo dia 20 de agosto em São Paulo. O evento vai contar com a participação de Bernardo Cerdeira e José Welmowick, membros da revista internacional Marxismo Vivo.

O tema, além do aspecto histórico, tem importância redobrada num período em que o mundo volta os olhos à América Central. A Frente Sandinista, sob a figura de Daniel Ortega, volta ao poder na Nicarágua, desta vez através das eleições e com o apoio da direita. Ali perto, em Honduras, o povo resiste a um golpe de Estado.

Lançamento da nova edição de Marxismo Vivo
O evento também terá o lançamento do número 21 da revista de teoria e política da LIT-CI, Marxismo Vivo. O tema da edição é justamente América Central.

A revista traz um dossiê sobre a revolução na Nicarágua, com destaque na história e as lições da famosa Brigada Simón Bolívar, impulsionada por nossa corrente, na época chamada Fração Bolchevique da Quarta internacional. À frente, estava o PST da Colômbia.

A revista também traz o artigo “O Sandinismo ontem e hoje”. Por fim, um artigo apresenta um programa para a América Central. Na sessão clássicos do marxismo, um texto de Moreno, “América Central: seis países, uma nacionalidade, uma revolução”.

Além do tema América Central, a revista debate as eleições europeias, na segunda parte do texto de Alejandro Iturbe sobre o sistema financeiro mundial.

Informações
Palestra: “30 anos da Revolução Nicaragüense – Balanço e Perspectivas na América Central”
Onde: Sede da Apeoesp, na Praça da República 282.

Quando: 20 de Agosto, quinta-feira, às 19 horas.