Comunidade palestina faz vigília no Masp
Agência Cromafoto

O dia 16 de maio foi marcado por um belo ato no vão livre do Masp em São Paulo (SP). Trabalhadores e estudantes, homens, mulheres e crianças se reuniram na data em que Israel completa 60 anos. Mas se os sionistas estavam felizes por terem fundado seu país com um banho de sangue, os manifestantes falavam em Nahkba – ou catástrofe, em árabe.

Apesar de não serem muitos – cerca de 50 pessoas -, o ato foi emocionante. Podia ser ouvido o árabe em várias rodas de senhores e mulheres que vestiam seus lenços na cabeça. Bandeiras da Palestina foram distribuídas para os presentes e três painéis de cerca com três metros de altura por cinco de largura foram grafitados com a temática do muro que cerca o povo palestino.

Bancas de livros e muitos panfletos eram trocados, assim como experiências, como a de um ativista anarquista que havia nascido em Israel, mas defendia a causa palestina. Além disso, tocava muita música árabe e uma enorme bandeira verde, vermelha e preta fora estendida no vão livre.

Todos estavam muito empolgados e sentiam a vibração de um povo que havia sido expulso de suas terras, mas que também sabia que por mais sanguinários que fossem os sionistas, a resistência do povo palestino será maior.