Herbert Claros, de São José dos Campos (SP)

Manifestação faz parte da campanha “Abram a Rua Al-Shuhada”

Neste sábado, 20, ocorreu uma manifestação em Hebron, na Cisjordânia, que reuniu cerca de 300 manifestantes contra o apartheid israelense e os assentamentos dos colonos sionistas na Palestina. O protesto faz parte da campanha mundial “Abram a Rua Al-Shuhada” que será realizada entre os dias 19 e 25 de fevereiro e cuja abertura aconteceu durante a reunião da CSP-Conlutas em São Paulo.

PALESTINA | Video feito minutos antes da repressão com relato …

PALESTINA | Video feito minutos antes da repressão com relato sobre a manifestação pela abertura da rua Al Shuhada em Hebron#OpenAlShuhadaStreet

Publicado por Lit-ci Cuarta Internacional em Sábado, 20 de fevereiro de 2016

O protesto foi duramente reprimido pelas forças de segurança de Israel. “Estávamos em frente a um portão militar de Israel que fica na rua Al Shuhada e rolou uma repressão, a manifestação estava pacífica, cantando músicas, com muitas representações internacionais de Direitos Humanos, e do, nada jogaram várias granadas de efeito moral e gás lacrimogêno”, relata Herbert Claros, da CSP-Conlutas, do PSTU e da LIT-QI, presente na manifestação. “O povo palestino tem que viver com dignidade e liberdade temos que condenar o papel fascista de Israel de opressão sobre o povo palestino”, reafirma.

PALESTINA | Relato sobre a repressão a manifestação pacífica pela abertura da rua Al Shuhada em Hebron.#OpenAlShuhadaStreet

Publicado por Lit-ci Cuarta Internacional em Sábado, 20 de fevereiro de 2016

Al-Shuhada
Al-Shuhada é uma rua comercial da cidade palestina de Hebron (também chamada Al Khalil), na Cisjordânia, que foi ocupada pelas forças armadas israelenses em 1994 e fechada para a passagem de veículos e pedestres palestinos, obrigando inúmeros comerciantes a fecharem seus estabelecimentos e 15 mil moradores a deixarem o bairro, em benefício da instalação de algumas poucas centenas de colonos israelenses.
A partir de 2010, organizações de Direitos Humanos passaram a impulsionar campanhas internacionais contra o fechamento da rua e a política de ocupação e assentamentos israelenses.