Uma entidade que deve reunir os movimentos sociais, a juventude e todos os setores oprimidos da classe trabalhadora. A defesa deste caráter amplo foi unânime entre os expositores do painel “A Conlutas, a amplitude de sua composição e os desafios da sua construção”.

Realizado após o almoço, o painel contou com os mais diversos setores em luta, como o movimento sindical, de mulheres, GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros), negros, sem-terra e estudantes.

Os debatedores foram Zé Maria de Almeida, da coordenação da Conlutas; Soraya Menezes, da Associação Lésbica de Minas Gerais e do Sindicato da Saúde Privada de MG; Elias José Alfredo, do Movimento Negro Unificado do Rio de Janeiro; João Batista, do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL); e Leandro Soto, da Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes (Conlute).

Após o painel, voltaram a se reunir os grupos de discussão. Dessa vez, o debate será sobre qual concepção, programa e princípios deverá ter a nova organização que está surgindo.

Leia sobre o que foi dito pelos palestrantes do painel “A Conlutas, a amplitude de sua composição e os desafios da sua construção”

  • Leandro Soto, da Conlute, resgata a solidariedade entre estudantes e trabalhadores
  • Elias Alfredo afirma que Conlutas pode ser uma nova referência para a luta racial
  • João Batista, do MTL, defende unidade do campo e da cidade
  • Para Soraya Menezes, entidade deve abraçar luta contra o preconceito
  • Zé Maria defende que nova entidade não seja apenas uma central sindical