SANGUESSUGA I

Os gastos com a dívida pública absorveram 43,98% dos recursos federais em 2012 (R$ 750 bilhões). Para a saúde, foram destinados somente 4,17% desses recursos; 3,34% à educação; 0,7 aos transportes e 0,01% à habitação.

 

SANGUESSUGA II

Os R$ 750 bilhões para a dívida equivalem a quase o total dos investimentos públicos e privados no mesmo ano. Desde 1988, foram gastos 10 trilhões de reais com a dívida pública. 

 

PÉROLA

“Claro que não”.

Renan Calheiros, dizendo a jornalistas que não vai devolver o para os cofres públicos os recursos pelo uso de avião oficial para ir ao casamento da filha do líder do PMDB na Casa, Eduardo Braga (AM), no dia 15 de junho. (Zero Hora 04/07).

 

NO FOGO

No Rio de Janeiro, no protesto realizado no dia 27 de junho, um policial que havia jogado sua própria arma ao fogo chama solados da tropa de choque a se manifestarem. “Bernardo – disse ele a um membro da tropa – seu sangue é o mesmo que o meu. O que nos diferencia? Servimos ao mesmo Estado, temos a mesma cor e família pra criar. Todos nós somos povo!”, falou.  O depoimento do policial abalou visivelmente alguns dos soldados perfilados da tropa de choque. A cena circula na internet. 
 
 
VAIAS PARA TODOS
“Imediata anulação da privatização do Maracanã”. Essa foi uma das faixas de protesto exibidas por dois figurantes pouco antes da final da Copa das Confederações. O cartaz fazia referência à licitação feita pelo governo do Rio, que transferiu a administração do estádio para um consórcio formado por Odebrecht, IMX (de Eike Batista) e AEG, por 35 anos. Outro cartaz de protesto foi exibido, desta vez contra a homofobia de Marcos Feliciano. “Ser gay é… mara… aberração é o preconceito”. Os protestos foram aplaudidos e comemorados. Já os seguranças da FIFA que os retiraram, tomaram vaias estrondosas. Aliás, no Maracanã se vaiou tudo, do presidente da FIFA, Joseph Blatter, ao da CBF, José Maria Marin. Dilma só escapou das vaias porque cancelou sua ida na última hora. É o clima dos protestos que invadiu o Maraca!
 
 
TARIFA ZERO EM SP
No dia 3 de julho, o PSTU São Paulo protocolou, na câmara Municipal um pedido de reunião com a comissão da Casa e com a CPI do Transporte Coletivo para apresentar o Projeto sobre Estatização do sistema de transporte coletivo da cidade e, também, sobre a tarifa zero. O projeto se apóia na Constituição de 1988 que define o Transporte Público como um serviço essencial, equiparável à Saúde e Educação. Para discutir, controlar e fiscalizar a implementação do projeto, o partido defende um conselho Popular da Cidade de São Paulo formado por entidades dos movimentos sociais.
 

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