A implementação do neoliberalismo pelos últimos governos federais, incluindo o atual governo Lula, levou à destruição dos serviços e patrimônios públicos, à recessão econômica e ao aumento do desemprego e miséria.

Os índices são alarmantes. Segundo pesquisa do Dieese e da Fundação Seade, divulgada semana passada, o índice de desemprego da População Economicamente Ativa (PEA) nas 39 cidades pesquisadas passou de 19,8%, em fevereiro, para 20,6%, em março.
Em importantes regiões metropolitanas do país, o desemprego supera o patamar de 20%. Na região metropolitana de São Paulo atinge 19,6%, gerando um contingente de dois milhões de desempregados. Indústria, comércio e serviços tiveram o pior início de ano desde 1984, fechando 306 mil postos de trabalho.

O quadro do desemprego é ainda mais alarmante entre as mulheres, negros e jovens.
Entre as mulheres, houve um acréscimo de 52,1% para 52,4%. Entre os jovens com idade de 18 a 24 anos, o crescimento foi de 32,6% para 34,1%. Já nas principais regiões metropolitanas do país, 50% dos desempregados são negros e, em Salvador, este índice atinge 86,4%. Em São Paulo, os negros representam 40% dos desempregados. Além disso, detectou-se que, em média, a taxa de desemprego entre negros e negras é cerca de 40% maior do que a verificada entre brancos.

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