Existe um grande risco para os ativistas que têm conhecimento dessas barbaridades: achar que todos os partidos são iguais e se render ao ceticismo.

Não faça isso. Existe uma alternativa. O PSTU não se rende à democracia burguesa. Não aceitamos as alianças com os partidos burgueses, nem apoiamos os partidos integrados a este governo neoliberal. Não entramos no vale-tudo eleitoral. Participamos das eleições para divulgar o programa socialista, as mobilizações dos trabalhadores e da juventude e a luta contra o FMI e a dívida externa .

Isso não é apenas uma postura ética. Trata-se da compreensão programática de que é necessário que os trabalhadores sejam independentes politicamente dos patrões, de seus partidos e de seus governos.
Não existirá nenhuma mudança neste país sem uma revolução socialista. E não haverá nenhuma revolução enquanto os trabalhadores seguirem aceitando os partidos burgueses, ou os partidos que integram governos burgueses (como o PT e o PCdoB).

O PSTU apresenta nestas eleições candidaturas comprometidas com as lutas dos trabalhadores, sem nenhum compromisso com a burguesia e o governo. Não aceitamos alianças ou apoio econômico da burguesia.

Isso, que já foi uma característica da esquerda no passado, hoje está expressa somente nas candidaturas do PSTU. Por si só já justificaria a nossa participação nestas eleições: manter vivas as bandeiras de esquerda e de independência de classe dos trabalhadores.

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