Operários aprovam moção de solidariedade aos metalúrgicos de SJC

Operários da construção civil de Belém do Pará, do canteiro de obras da empresa PDG Augusto Montenegro e Tapanã, que concentram mais de mil operários nas duas obras, paralisaram suas atividades nesse dia 25 de julho pela manhã para reivindicar seus direitos, tendo em vista o descumprimento por parte da empresa das normas básicas na área de segurança, assim como o desrespeito à convenção coletiva de trabalho, o assédio moral e muita opressão nos canteiros de obra.

Esteve presente o dirigente da categoria e candidato à vereador pelo PSTU, Cleber Rabelo, que colocou a situação de demissão dos trabalhadores metalúrgicos da GM de São José dos Campos (SP), empresa esta que tem sido beneficiada com o programa do governo Dilma de redução de IPI, que só beneficia os empresários e não garante sequer a estabilidade no emprego para os metalúrgicos.

Cleber Rabelo propôs que os trabalhadores da Construção Civil de Belém votassem o repúdio à atitude da GM e de apoio à luta dos trabalhadores metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos contra as demissões, exigindo que o governo Dilma chame a empresa para proibir as demissões e garanta a estabilidade no emprego. A proposta foi aprovada por unanimidade, sobre aplauso dos trabalhadores que, logo em seguida, fecharam a Avenida Augusto Montenegro, uma das principais vias de acesso ao centro de Belém.

A vitória dos metalúrgicos de São José dos Campos será também uma vitória de todos os trabalhadores do Brasil contra as demissões.

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