A desculpa de Bush para invadir o Iraque foi de que iria “liberar” o país da “tirania de Saddam Husseim” e instalar uma “verdadeira democracia”. Hoje, nem sequer aqueles que apoiaram a ocupação acreditam nessas palavras. Hans Blix, ex chefe dos inspetores da ONU encarregados de verificar as supostas “armas de destruição em massa” de Saddam, declarou recentemente: “A tirania de Saddam era má, mas a situação atual é pior”.

As terríveis conseqüências da ocupação imperialista para o povo iraquiano acabam de ser avaliadas por um estudo científico da Universidade John Hopkins, dos EUA. Esse estudo revela que nos últimos três anos morreram 655 mil iraquianos devido as ações militares, bombardeios contra populações civis, a atividade dos esquadrões da morte ou por falta de alimentos e cuidados médicos, fruto da guerra.

Isso mostra que o imperialismo cometeu e continua cometendo um verdadeiro genocídio no Iraque. Essas cifras mostram até que ponto chegou a crueldade e desprezo do imperialismo pelas pessoas, no seu afã de controlar o mundo. Ao mesmo tempo, essa realidade da ocupação é a que alimenta o ódio dos iraquianos pelo invasor e que confere uma base massiva para a luta de resistência.

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