Nossa posição também não se confunde com as posições pacifistas, moralistas ou éticas que condenam a violência em qualquer situação, nem tampouco com as ilusões reformistas sobre a possibilidade de uma revolução pela via pacífica. Entendemos que a violência revolucionária é inevitável para derrotar a burguesia e o imperialismo e para avançar até o socialismo. Ao nosso ver, ela deve ser exercida pelas massas em luta e não por seitas terroristas.

Engels escreveu que a violência é a parteira da história, o que é comprovado pela experiência de todas as grandes revoluções. Na Revolução Francesa, a burguesia impôs a “liberdade, igualdade e fraternidade” às custas de um sem número de cabeças cortadas de reis, rainhas, princesas e padres. Lenin e Trotsky, na guerra civil que se seguiu à Revolução Russa de 1917, utilizaram-se do terror vermelho para derrotar a santa aliança contra-revolucionária da burguesia, da nobreza e do imperialismo.

A construção do partido revolucionário de massas é a tarefa que está colocada para dar à revolução uma direção correta e evitar que a luta contra a burguesia e o imperialismo se desvie pelo caminho sem saída do terrorismo individual.

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