Em 2000 já havia mais de 500 favelas no Rio, com mais de um milhão de habitantes, 20% do total, evidenciando que a modernização e industrialização do estado e do país enriqueceram alguns poucos e levaram ao inchaço das cidades e à explosão da miséria.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a taxa de desemprego na Rocinha é de 17,1%, muito superior ao desemprego nacional e do estado (9%). A favela conta com a quarta menor renda per capita municipal (R$ 434) e o menor índice de escolaridade da cidade, 27% nunca estudou ou o fez menos de um ano. É este quadro que faz com que 20 mil crianças e adolescentes de 10 a 16 anos entreguem drogas no Brasil, em troca de uma renda entre R$ 900 e R$ 1.500.

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