“Creio que este ato possa ser um pontapé inicial do reagrupamento de todas as correntes morenistas que desgraçadamente se dispersaram (…) Veremos se isso poderá ser cumprido no futuro. Na minha opinião, há uma via aberta nessa perspectiva. Que seja um primeiro passo para o reagrupamento do morenismo, sob uma firme base programática e ligada como sempre ao movimento operário e a formação de uma direção em consulta permanente a base e aos trabalhadores”.

Ernesto González, começou a militar com Moreno em 1953, no GOM (Grupo Obrero Marxista)

“Não é um ato para ninguém exercer a verdade em abstrato, mas, sim, um ato para lutar pela reunificação de todos aqueles que, um dia, se uniram em torno de Moreno. Sabendo que, hoje, algumas diferenças diminuíram, outras aumentaram e outras, que nós nem sabíamos que existiam, surgiram. O Moreno é o único que poderia iniciar este tipo de movimento. Não sei nem se é um movimento, mas que talvez seja o início de um tipo de movimento. Valeu a pena”.

Zezé, fundadora da corrente morenista no Brasil

“Para mim (com a voz embargada), ver os trabalhadores da delegação de Minas Gerais repetindo os mesmo cantos que foram entoados no enterro de Moreno é emocionante. E ver isso dentro de um processo de reunificação da LIT e do trotskismo é profundo e muito emocionante mesmo”.

Eduardo Barragán, ex-dirigente do PST (Colômbia) e do MAS (Argentino)

“Este ato tem um caráter histórico para nossa corrente. Todos que alí estiveram presentes puderam ter um contato não só com a vida e obra de Moreno, mas também com o momento atual de nossa internacional. Nós vivemos na década de 90 uma situação reacionária em todo o mundo, com uma marca muito comum de divisões nas organizações revolucionárias. Estamos vivendo agora uma situação revolucionária na América Latina. Existe uma convergência de organizações ao redor da LIT, que se expressou no ato, com a entrada dos italianos do PdAC e da corrente do CITO. Foi assim mais que uma simples homenagem pelo aniversário do falecimento do “velho”, mas a celebração da reconstrução da LIT de Moreno.”

Eduardo Almeida Neto, direção do PSTU

“Estamos aqui porque acreditamos na revolução, não nos vendemos em troca de um cargo ou secretaria. Os que fizeram isso envelheceram, e nós permanecemos jovens, porque a revolução é jovem. Não se trata apenas de um tributo, uma homenagem ao passado, mas sim de uma importante manifestação para o futuro, a reconstrução da IV Internacional”.

Valério Torre, dirigente do recém fundado partido italiano que solicitou ingresso à LIT, o PdAC.

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