Mais uma vez o PSTU marcou uma forte presença no Fórum Social Mundial. Com muitas bandeiras e faixas, os militantes do partido participaram da marcha de abertura do Fórum como parte da coluna da Conlutas e da Conlute, onde cerca de três mil ativistas dos movimentos sindical e estudantil animaram a maior coluna de toda a marcha.

O PSTU deu uma alegria especial à manifestação. A animação foi grande, com os militantes cantando palavras-de-ordem contra as reformas neoliberais — “Ô, ô, ô, Lula, que papelão, essa reforma Sindical é do patrão” e “Lula pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão” — marcando o perfil de oposição de esquerda ao governo.
A intervenção mais destacada do partido foi no sentido de ajudar a reorganização dos movimentos sindical, estudantil e popular. Assim, o PSTU teve presença nos encontros nacionais da Conlutas, da Conlute e da Coordenação de Luta dos Movimentos Populares (CLMP), contribuindo com o desafio de organizar as lutas contra as políticas neoliberais de Lula.

Mesmo com a operação abafa, a vaia de nossos militantes à Lula foi ouvida.
Outro destaque ficou por conta da atuação internacionalista do PSTU que, juntamente com delegações de partidos da Liga Internacional dos Trabalhadores (LIT), como os da Argentina, da Bolívia, do Equador e do Paraguai, saudou a resistência do povo iraquiano, repudiou as agressões nazi-sionistas de Israel contra o povo palestino e debateu a rendição da maioria da esquerda mundial à democracia burguesa.
As noites foram agitadas na Tenda Socialista, considerada até pela imprensa local como a mais animada.

Na passeata de encerramento do Fórum, o partido, com a coluna da Conlutas, manifestou seu repúdio à política beligerante do imperialismo e à colaboração do governo Lula com Bush na ocupação do Haiti, gritando: “Fora já, fora já daqui, Bush do Iraque e Lula do Haiti”.

Dezoito anos sem Nahuel Moreno
No dia 29, após uma plenária da LIT, foi feita uma homenagem ao seu dirigente e fundador, Nahuel Mo-reno, falecido há 18 anos, no dia 25 de janeiro de 1987. Em um ato emocionante, os presentes cantaram a Internacional e outras músicas, como: “Vamos nos recordar, vamos nos recordar, companheiro Moreno, construindo a Quarta Internacional”.

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