O governo Lula abriu excelentes possibilidades para burocratas do PT e da CUT se transformarem em burgueses.

O mais destacado é José Dirceu. O ex-ministro criou laços de amizade com diversos políticos latino-americanos e empresários quando esteve à frente da Casa Civil. Mesmo afastado do poder, ele mantém muita influência e consegue abrir com facilidade as portas para seus clientes. Entre eles está o bilionário mexicano Carlos Slim, dono da Embratel. Mas Dirceu também é procurado por empresas estrangeiras sediadas no Brasil. Todos sabem que ele tem informações privilegiadas sobre o governo.

Já Palocci ajuda na consultoria de bancos. Como ex-ministro da Fazenda tornou-se próximo de grandes grupos financeiros, que sempre aplaudiram sua política econômica. Hoje, ajuda o Bradesco a se manter como correspondente do Banco Postal.
Luiz Gushiken sempre foi conhecido como a eminência parda dos grandes fundos de pensão. Antes mesmo de se acomodar no governo, ele já prestava serviços a empresas que pretendem criar mecanismos de previdência complementar. Hoje ele presta consultoria na área de telefonia, experiência que acumulou quando era secretário de Comunicação do governo.

Hoje, todos eles atuam como mega-lobistas , sendo parte da burguesia brasileira. Não há nenhuma diferença social entre estes e outros gerentes, lobistas e advogados de grandes empresas no país.

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