Redação

Este é um número especial do Opinião Socialista, dedicado à comemoração dos 15 anos do PSTU.

Os partidos no Brasil são associados aos “políticos”, que só querem se arrumar e enriquecer roubando dinheiro dos cofres públicos. Vamos contar aqui uma história diferente. Vamos falar dos que sacrificam parte de suas vidas para levantar a bandeira do socialismo revolucionário. Daqueles que não levaram e não levam nenhuma vantagem material nisso. Mas que conseguiram dar a esse programa uma base real no movimento operário e na juventude.

Por isso esta história só pode ser entendida como parte de outra ainda maior, a história do movimento operário brasileiro dos últimos 35 anos. Vamos ver que também somos parte da tradição das greves do ABC do final da década de 70, da formação da CUT e do PT nos anos 80. Mas, para manter vivo o programa socialista, tivemos que romper com a CUT para construir a Conlutas. E rompemos com o PT para criar o PSTU.

Os militantes do PT hoje têm vergonha de usar a estrelinha no peito. Os militantes do PSTU, por outro lado, se orgulham ao levantar suas bandeiras vermelhas, que não têm as manchas da corrupção, da administração do capitalismo, da ocupação do Haiti e tantos outros exemplos da degeneração petista.

Nas páginas desta edição será possível revisitar ao mesmo tempo as grandes greves de que participamos, assim como os passos iniciais do partido. Vamos rever episódios da vida de alguns dos protagonistas destes momentos. Não se trata de falar deste período como um observador de fora. Mas através dos que ajudaram a construí-los, e que se emocionaram ao recordar estes fatos.

Para que você possa conhecer melhor o PSTU, buscamos traduzir aqui nossa visão da estratégia socialista. Nossa leitura da teoria da Revolução Permanente. Nossa concepção de partido. Poderá acompanhar a juventude do PSTU e sua relação com os grandes processos do movimento estudantil e da juventude. Verá a associação da luta contra as opressões contra as mulheres, negros e homossexuais dentro de uma ótica de classe.

Esperamos que depois da leitura desta edição o leitor entenda por que os militantes do PSTU podem dizer com um sorrido nos lábios: “meu partido é assim”.
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