Cronologia da criseJulho de 2008 – Yeda demite vários assessores, entre eles o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, flagrado em grampo telefônico em que reconhece o uso de estatais no financiamento de campanhas eleitorais.

Agosto de 2008 – O empresário Lair Ferst, ex-coordenador da campanha Yeda, confirma o desvio de R$ 44 milhões do Detran-RS. O esquema de fraude também é confirmado por Marcelo Oliveira Cavalcante, ex-chefe do escritório de representação do Rio Grande do Sul em Brasília. Em fevereiro, Marcelo é encontrado morto no Lago Paranoá.

Maio 2009 – Novas gravações mostram que Carlos Crusius, marido da governadora na época da campanha eleitoral, teria recebido, logo após a eleição de Yeda, a quantia de R$ 400 mil de duas fabricantes de cigarro. O dinheiro teria sido utilizado no pagamento de contas pessoais do casal e na compra de uma casa em bairro nobre de Porto Alegre.

Post author Julio Flores e Vera Guasso, de Porto Alegre (RS)
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