[o8 de dezembro de 2003] Os representantes dos 10 partidos palestinos que são membros da Organização para Libertação da Plastina (OLP) e os dois partidos islâmicos, HAMAS e Al Jihad, reunidos no Cairo desde a Quinta feira passada 4 de Dezembro, para discutir duas questões essenciais; a possibilidade de aceitar uma tregua com o Estado sionista de Israel e apoiar incondicionalmente a Autoridade Nacional Palestina (ANP). A iniciativa foi tomada pelo governo egípcio para reunir as forças políticas palestinas com o objetivo de chegar à um acordo palestino interno que possa legitimar a representação da ANP pelo povo palestino e avançar no processo de paz na região. A reunoão foi encerrada ontem domingo apos a chegada do Abu Alá o primer ministro da ANP, sem poder chegar à um acordo, principalmente com a FATAH do Ysser Arafat.

O encontro iniciou seu trabalho há quatro dias, com a abertura pela fala do representante do governo egípcio Omar Sulaiman chefe do sreviço de intelegência, que se concentrava em dois pontos fundamentais; Aceitar uma tregua de um ano de duração para que os norte americanos retomem novamente a iniciativa como intermediário e outorgar a ANP o grau de representante único do povo palestino para continuar na negociações pelo processo da paz.

A princípio do encontro, as discuções foram divididas em duas partes, na quinta e sexta feira, se discutia a questão de reorganizar a ANP junto aos outros partidos, e reconhecé-la como representante do povo palestino com direito de negociar pela paz com opoio de todos os partidos palestinos, a segunda parte da discução se tratava de chegar à uma acordo sobre uma tregua de uma ano, que ia a ser discutida no sábado, e no domingo se esperava uma declaração sobre o acordo assinado por todos, logo com a chegada de Abu Alá.

Ao começo das discussões, a Frente Popular para a Libertação da Plaestina (FLPF), exigiu da FATAH negociar para a libertação do seu secretário geral Ahmada Sadat preso na Jericó desde 2000, do Fuad Al Shawbaki e outros, tambem a Frente para Libertação Palestina exigiu a intervenção da FATAH para a libertação do seu secretario geral Mohamad Abas (Abu Abas) preso no iraque pelos norte americanos. Desde o início a HAMAS declarou não estar de acordo com uma tregua e podia respeitar os civis nos seus ataques, se Estado sionista declarasse uma tregua e retirasse de todas as terras invadidas na Gaza e Cisjoedânia, levantar os assentamentos e para a construção do muro de separação racial, e para de assassinar civis palestinos e crianças. Esta declaração foi apoiada pelo Jihad Islâmica e a FPLP e outros partidos, durante dois dias de negociações a HAMAS manteve firme sua posição juntos aos outros partidos, e condenou a iniciativa de Yasser Abd Rabu que assinou o acordo Ginebra. Durante as discuções da segunda parte da proposta, a FATAH exigía dos representantes aceitar o ponto de vista desta organização para participar na ANP, a HAMAS e o Jihada rechaçaram esta visão, e na sua declaração com a rádio BBC no sábado, o representante da HAMAS, disse que “a ANP não quer sócios más sim escravos que aceitem o que a direção da ANP decida”. Com a chegada do Abu Alá ontem as discuções se complicaram mais ainda, o que levou Abu Alá a sair irado da reunião antes de encerrá-la, sem poder eleborar uma declaração junta de todos os representantes do partidos.

O qué Abu Alá exige dos partidos palestinos?

Através da sua fala, Abu Alá exigiu a unidade de todas as forças palestinas, para formar uma parte da organização da ANP que apoie o trabalho da sua direção, nas negocoações de paz, para que seja o único representante do povo palestino, explicou a situação difícil do povo palestino hoje, e a necessidade de unir à todos os palestinos incluendo a HAMAS e Jihad para apoiar a ANP prnciplamente hoje, e retomar as negociações com os israelenses e norte americanos, e garntiu o apoio do rei Abdalah da Jordânia que apresentou uma proposta de sete pontos para Bush, e estava sendo discutida. Segundo Abu Alá, é preciso aceitar uma tregua de um ano, e que em troca, a ANP vai exigir o desmantelamento dos assentamentos, para a construção do muro, exigir de Israel o cesse de fogo, as invasões e as matanças, e por ultimo chamou HAMAS e Jihad a formar parte de uma direção da ANP.

A resposta da HAMAS, Jihad e a FPLP

Musa Abu Marzuk, o representante da HAMAS, em resposta à Abu Alá, dezia que a ANP não nunca precisou de apoio de ninguém para negociar com o inimigo, já que desde Oslo está negociando com os sionistas, sem tomar em conta a opinião do povo, que esta sendo assassinado desde a sua chegada, e afirmou recusar fazer parte da ANP, e por último declarou que a direção da HAMAS vai acompanhar o trbalho do Abu Alá e analizar suas declarações e responder quando for necessário.

Ziad Al Nakhala o representante da Jihad, parecía ser calmo e tranquilo na sua fala, acusou Abu Alá de negociador a custa do povo, recusou fazer parte da ANP, recusou a tregua, e acusou a ANP de ter matado muitos lideres da Intifada desde a sua chegada e encher as presões de membros ativos da intifada, e de pretender desarmar ao povo palestino através da proposta da Rei Abdalah. Afirmou que a Jihada não confia em absoluto na ANP e sua direção, e que não precisava deles para negociar com o inimigo, na sua fala Nakhala dezia que Abu Alá enviou 150 representante à Ginebra sem querer saber da opinião dos outros, e ao final perguntava como vamos confiar em alguem que chama o general das forças armadas israelense de companheiro de anos!!!

Maher Al Taher representasnte da FPLP, insistiu em unir as forças palestinas prar retomar a direção da ANP, e afastou a possibilidade de apoiar a ANP nas condições que apresentava a FATAH, explicou que a união é necesária hoje más ainda para continuar a luta do povo, e não para ser parte da ANP que assuma suas ações e erros.
Uma Vitória para a Intifada

Sem dúvida a proposta do governo egípcio pretendia envolver os outros partidos dentro da ANP através de declarações públicas, para apoiar os representantes da direção da ANP nas negociações de paz com os israelenses e norte americanos, sem ter o direito de fazer parte das decisçoes, num momento que se mobilizam as tentativas para retomar as negociações novamente. Se os representantes dos partidos que na sua maioría fazem parte da direção da intifada aceitassem a proposta egípcia, em outras palavras iam aceitar a proposta do Rei Abdalah que visa desarmar o povo palestino, e cancelar o papel da intifada para legitimar a ANP e seu papel como único representante do povo palestino com o apoio de todos os partidos palestinos. Os acordos de Ginebra apoiados pelo governo norte americano, a tentativa do governo egipcio e a proposta da Rei Abdalah, são esforços apoiados pelos norte americanos e todos se canalizam em um objetivo único, que é acabar com a intifada para retomar as negociações e discutir novamente a proposta norte americana para a paz – Estrada do Mapa – visando fortalecrer a posição de Bush e melhorar sua imagem hoje, principalemente pela crise que começa a ter no iraque através do surgimento da heróica resistência iraquiana, para poder chegar às eleições norte americanas, com boa imagem. A direção da intifada mostrou su posição firme e sólida e reafirmou uma vez más que a luta é o único caminho para a libertação da Palestino, o encontro do Cairo é uma vitória para a Intifada no seu aniversário de 17 anos, que cumpre no dia 9 dedezembro .