O I Congresso da CSP-Conlutas foi significativo não só por seus quase 2.200 delegados e observadores de todas as regiões do país, mas também por ter reunido representantes das principais lutas do país.

O congresso contou com uma delegação de quatro operários que atuaram na greve de Belo Monte, no Pará. Demitidos pelo consórcio que constrói a hidrelétrica, puderam relatar as condições de trabalho, a truculência da empresa e o vergonhoso papel do sindicato (leia ao lado). Situação parecida à de trabalhadores de outra obra do PAC, a do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), cujos 15 mil trabalhadores fazem uma heroica greve.

Marcaram presença ainda em Sumaré delegações de Suape (PE), da construção civil de Belém (PA) e de Fortaleza (CE), estes com greve marcada para o dia 7. Também esteve presente delegação do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia e Xapuri (AC), entidade já presidida por Chico Mendes. E ex-moradores da ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos (SP), assim como 11 organizações de luta por moradia, um grande salto em relação ao congresso de fundação. E contou com a força da juventude, reunida na Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL).

Plano de lutas
Assim, o congresso não só refletiu as lutas que ocorrem, mas apontou um plano de ação para o próximo período que compreende um esforço para unificar as campanhas salariais e greves e propor mobilizações, como um ato durante a conferência “Rio+20”, a luta contra as remoções da Copa, contra as opressões, entre outras.

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