Quatro novas explosões ocorreram no dia 21 de julho em Londres. Tony Blair deu uma entrevista coletiva afirmando que os ataques não provocaram vítimas e pedindo que as pessoas retornem ao seu cotidiano normal. Isso contradiz as primeiras informações divulgadas pela polícia londrina, que diziam que o número de vítimas era baixo e classificava as explosões como um incidente “bastante sério“.

As três estações de metrô onde ocorreram as explosões foram interditadas neste dia. Foram atingidas as estações Warren Street, Shepherds Bush e Oval. Também ocorreu uma explosão em um ônibus dois andares na região de Hackney, quebrando as janelas do veículo, mas sem causar vítimas.

Esse é um segundo ataque, após as explosões ocorridas em três estações de Metrô e um ônibus de Londres no dia 7 de julho, cujo resultado foi de mais de 50 mortes e 700 feridos. Nesses ataques, os principais atingidos pelas explosões foram trabalhadores que se dirigiam para seus locais de trabalho num horário de grande circulação nos transportes coletivos.

Os ataques terroristas na cidade de Londres já haviam sido previstos há tempos, tendo em vista que o governo da Grã-Bretanha foi um dos principais aliados de Bush nas invasões do Afeganistão e do Iraque. Desde o 11 de setembro de 2001 nos EUA, houve vários alarmes de possíveis ataques contra o Reino Unido.

Diante das primeiras explosões no dia 7, os governos europeus já se apressaram em usar os atentados em benefício próprio, declarando que os países vão debater “novas medidas para combater o terrorismo”.

Apesar de sermos contrários às ações terroristas, como essas ocorridas em Londres, sabemos que elas são uma resposta às guerras imperialistas comandadas por Bush e apoiadas por outros líderes imperialistas, como Tony Blair. O imperialismo, posteriormente, usa tais fatos como justificativa para espalhar mais violência pelo mundo. Bush e sua doutrina de guerra preventiva, adotada também pelos governos europeus, como o de Blair, é o verdadeiro responsável pelos atos terroristas.