Garotos propaganda do capital

O presidente nacional da CUT, Luiz Marinho, vem mesmo se especializando em ser garoto propaganda do capital. Depois de fazer propagandas para uma universidade privada em São Paulo e assinar convênios de empréstimo com desconto em folha com bancos – como Itaú, Bradesco e Santander – o presidente da CUT, novamente, empresta seus “dotes publicitários” para promover o capitalismo. Desta vez Luiz Marinho, acompanhado pelo presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, resolveu visitar a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Durante a visita, realizada no dia 20 de janeiro, os dois declararam que a entidade deve ser um instrumento de aperfeiçoamento das relações entre capital e trabalho e, ainda prometeram o estabelecimento de uma parceria da entidade com a Bovespa, dizendo que estão dispostos a incentivarem os trabalhadores a investirem em ações na bolsa.

Saudada como “histórica” pela diretoria da Bovespa, a iniciativa de Luiz Marinho constitui mais um passo para fortalecer a prática do sindicalismo de negócios, defendida pela maioria da direção da central. A visita ao covil da especulação deve ser amplamente repudiada por todos aqueles que defendem um sindicalismo independente e comprometido com a luta dos trabalhadores.

Manifestação na visita de Lula a Embraer reivindica emprego e moradia

Cerca de 300 manifestantes, entre trabalhadores da Tectelcom/Tecsat, da Ambev e sem-teto, realizaram um protesto na manhã do dia 9, em frente à Embraer, em São José dos Campos (SP), durante uma solenidade que contou com a presença do presidente Lula.

Os manifestantes entregaram cartas e manifestos à assessoria da Presidência da República, com reivindicações dos trabalhadores da Tectelcom, (empresa que decretou falência na semana passada), a ameaça de desemprego que também paira sob a Ambev de Jacareí e a situação dos sem-teto em São José dos Campos. “Queremos que o governo federal intervenha para acabar com o drama de milhares de trabalhadores, que hoje enfrentam o desemprego e o desrespeito aos seus direitos”, disse o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
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