A apenas dois meses do Primeiro Congresso da Conlutas, atos são parte de sua construçãoMilhares de trabalhadores devem deixar suas casas neste 1º de maio para participar dos atos classistas, abandonando os convites da CUT e da Força Sindical para suas festas e sorteios. Os princípios que reúnem os ativistas nos atos são os mesmos que têm levado milhares de trabalhadores a construir a Conlutas como alternativa para as suas lutas.

Os atos classistas do 1º de Maio defendem a luta dos trabalhadores contra os patrões, o governo e suas reformas. Lutas como a greve dos operários da construção civil de Fortaleza, que farão, nesta quinta-feira, uma passeata até o ato do 1º de Maio. Ou dos metalúrgicos da General Motors, que enfrentam a empresa e a sua campanha pela redução dos direitos.

Enquanto sindicalistas realizam atos-festa com patrocínios de empresas – as mesmas que exploram seus funcionários -, a Conlutas reafirma o classismo, defende o combate permanente aos patrões e a nossos inimigos de classe.
O internacionalismo também é uma marca dos atos da classe trabalhadora, abandonado pela CUT. A retirada das tropas do Haiti é uma das bandeiras dos atos deste ano, às vésperas da visita de Lula ao país. A Conlutas, que realizou uma caravana ao Haiti em 2007, é uma das entidades que convocam o Encontro Latino-Americano e Caribenho de Trabalhadores, que acontecerá após o congresso.

Além dos mesmos princípios – classismo, independência, luta e internacionalismo –, o Congresso da Conlutas e os atos do 1º de Maio têm em comum o chamado à unidade dos lutadores. É essa unidade que tem feito com que, ano após ano, estes atos sejam maiores. Esta unidade tem sido construída nas lutas, nas marchas a Brasília, em encontros e dias de luta, como foi o 1º de Abril. A união dos lutadores também deve ocorrer no Congresso da Conlutas. Prova disso foi o convite feito à Intersindical para que envie representantes ao congresso.

Neste momento, centenas de assembléias começam a ser marcadas e as teses para o congresso estão sendo debatidas. Os lutadores e lutadoras que se encontrarão nos atos do 1º de Maio tem outro encontro marcado, em Betim, de 3 a 6 de julho.

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