No Rio de Janeiro (RJ), encerrou há pouco a apuração. A Frente Rio Socialista fez 1,81% dos votos válidos. Chico Alencar (PSOL), candidato a prefeito, e Vera Nepomuceno (PSTU), a vice, fizeram uma bela e animada campanha.

Cyro Garcia, candidato do PSTU a vereador, foi o segundo mais votado da Frente, que elegeu apenas um parlamentar. Cyro fez 9.500 votos. Apesar disso, os votos não são condizentes com o ritmo de campanha. Para Cyro, as eleições representaram uma enorme vitória política para o partido, independentemente do resultado das urnas.

No início da noite, ele conversou com o Portal do PSTU e disse que “o dia foi ótimo, sentimos a garra que existiu em toda a campanha e que se fez presente em todas as lutas”. Durante os meses de campanha eleitoral, a candidatura de Cyro caminhou lado a lado com as lutas que surgiam.

Um exemplo disso foi, já no final da campanha, o apoio à greve dos bancários, categoria a qual Cyro pertence. Ele também se colocou ao lado dos estudantes da UERJ que ocuparam a reitoria em setembro. Durante todo o processo, ele deu declarações de apoio às mobilizações dos trabalhadores, dos estudantes e dos movimentos sociais. Esteve presente em várias delas, sempre que possível.

Isso fez dessa uma das maiores campanhas eleitorais que o partido já realizou no Rio. “Era muito bonito ver o engajamento do partido na campanha, principalmente da juventude”, declarou Cyro.

Terminou, há pouco, uma plenária de finalização da campanha. O clima era de vitória entre os militantes. A certeza entre eles é que a luta continuará no dia-a-dia, junto aos trabalhadores e à juventude, e que grandes desafios virão pela frente.

No segundo turno, o candidato do PMDB, Eduardo Paes, disputará a prefeitura com Fernando Gabeira (PV). Paes é apoiado pelo governo Lula e representa a continuidade do governo repressor de Sérgio Cabral, também do PMDB, e sua política de segurança marcada pela guerra aos pobres e negros das comunidades carentes.

Já Gabeira, apesar de ter sido um ícone da luta contra a ditadura brasileira, hoje é membro de um partido da burguesia e defende um projeto que não atende nem de longe às necessidades dos trabalhadores e da juventude marginalizada do Rio.