Este governo não merece nenhuma confiança. As pesquisas de popularidade indicam que os trabalhadores estão se afastando do governo petista. E não é só pelo escândalo Waldomiro ou pela corrupção que continua. Na verdade, a esperança depositada em Lula por milhões e milhões de trabalhadores se transformou em um pesadelo.O desemprego aumentou, nossos salários baixaram, a corrupção continua.

Nem todos estão insatisfeitos. Os banqueiros fazem festas para o governo, seus lucros nunca estiveram tão altos. O governo está do lado de lá, junto com os patrões, banqueiros e bicheiros, Sarney e ACM.

O PSDB e o PFL agora posam de oposição, falam contra o desemprego e a corrupção. Apostam na falta de memória e na despolitização do povo brasileiro. Dirigiram o país por oito anos, com os mesmos resultados. É tudo farinha do mesmo saco.
Todos eles têm um mesmo acordo: a submissão ao FMI que esgota a nossa economia. Este é o modelo neoliberal imperialista que provoca o desemprego e os baixos salários. É o motivo dos superávits primários no orçamento, que levam à crise na Saúde e Educação públicas.

Não existe forma de melhorar a vida do povo, de acabar com o desemprego, sem romper com o FMI, as negociações da Alca e parar de pagar a dívida.

E agora José? E agora João? E agora, Marias deste país? Não se conseguiu nada com a esperança no governo. Só resta o recurso da mobilização, da luta. O caminho já está sendo mostrado pelos professores estaduais e o funcionalismo federal com suas greves.

Vamos deixar este governo implantar mais uma reforma a mando do FMI, com o apoio da CUT chapa branca? A reforma sindical que o governo e as direções da CUT e da Força Sindical querem impor é para preceder a reforma trabalhista sem reação. Eles querem acabar com o décimo terceiro salário e outros direitos, e estão com medo da reação das bases. Por isso, a reforma tira o poder das assembléias de base e passa para as cúpulas das centrais.

Os trabalhadores já não confiam mais neste governo, e nem na CUT chapa branca. É hora de lutar contra as reformas, de preparar as greves. É hora de apoiar a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), que surgiu para ajudar a unificar as nossas mobilizações. Está surgindo uma nova direção para todos os que querem lutar. A Conlutas surgiu para se enfrentar com a reforma Sindical e Trabalhista, para lutar contra o acordo da Alca, para apoiar nossas lutas por salário e contra o desemprego. Já está marcado um ato em Brasília, dia 16 de junho. Todos aos Encontros Estaduais da Conlutas. Todos ao ato de Brasília!

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