O encontro aprovou a formação de um Fórum Nacional de Mobilização, reunindo um amplo espectro de forças políticas e sociais contrárias à retirada de direitos pelas reformas que estão por vir. O Fórum vai ser um contraponto ao Fórum Nacional da Previdência, criado pelo governo para dividir o ônus da reforma da Previdência, e que tem a participação de CUT e Força Sindical.

O calendário de atuação deste fórum tem três datas fundamentais: o 1º de Maio, com a realização de atos classistas em todo o país; uma semana de luta em maio; e um ato nacional em Brasília no mês de agosto.

O 1º de Maio será um dia fundamental de lutas e mobilizações, bem mais amplo do que o tradicional 1º de maio de luta e classista realizado todos os anos. Com o eixo de luta contra as reformas, as mobilizações desse dia também trarão as principais reivindicações dos trabalhadores, como o aumento do salário mínimo e o não-pagamento da dívida pública.

Já a semana de lutas, de 21 a 25 de maio, será marcada por paralisações, bloqueios de estradas, manifestações e demais atos públicos por todo o país. A idéia é denunciar as reformas à sociedade, chamando a atenção para os ataques do governo, além de reunir forças para uma grande mobilização unificada.

Tal manifestação ocorreria em agosto, em Brasília, reunindo milhares de pessoas contra as reformas do governo Lula.

Esse plano de mobilizações concretizaria de fato a unidade na luta. Porém, sua realização depende da consolidação do Fórum Nacional de Mobilização, aprovado no Encontro.
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