Caleta Olivia tem 40 mil habitantes, dos quais 110 estão sendo processados por lutar por emprego. Nos últimos tempos, os desempregados da cidade foram a vanguarda na luta por conseguir “trabalho genuíno”. A repressão foi dura para dar exemplo ao restante do país.

Por incrível que pareça, a tática do governo foi acusar os ativistas de desestabilizarem a economia. Seis estão presos: Hugo Iglesias (membro da direção nacional da Frente Obrero Socialista), Elsa Orozco, Selva Sánchez, Marcela Sandra Constancio, Mauricio Perancho e Federico Mansilla.

Como em Caleta Olivia não há presídio feminino, as três mulheres estão presas em delegacias comuns, junto com homens. Uma tem sete filhos e um deles é deficiente; outra tem um bebê em fase de amamentação e a terceira tem dois filhos, que ficaram aos cuidados de vizinhos. “Na primeira delegacia de Caleta somos três em um quarto de dois por dois. Em uma semana de detenção só recebemos um balde de água cada um para tomar banho“, diz Hugo Iglesias, que, quando foi preso, participava de um curso de capacitação para ingressar na indústria petroleira, porque havia conseguido um emprego reivindicado na manifestação anterior.

Campanha internacional: participe!

Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, Madres de Plaza de Mayo (Linea Fundadora), a Confederação dos Trabalhadores Argentinos (CTA), a Confederação dos Trabalhadores da Bolívia (COB) e diversos outros sindicatos, partidos políticos e personalidades já se pronunciaram. Se você pertence a algum sindicato, entidade estudantil ou outra instituição, envie um telegrama para:

• Presidente, Dr. Néstor Kirchner
[email protected]

• Governador da Província de Santa Cruz, Sérgio E. Acevedo
[email protected]

• Juiz Marcelo Martín Bailaque
[email protected]
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Envie cópia para:
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