A Petrobras é a principal petroleira em atividade na Bolívia, com 10% do PIB desse país, 10% das reservas de gás e duas refinarias (Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba). A empresa também opera o gasoduto Brasil–Bolívia, que chega até São Paulo, importando 30 milhões de metros cúbicos por dia.

Com esse peso econômico, a empresa atua na Bolívia como mais uma multinacional, em estreita colaboração com as petroleiras dos países imperialistas. Explora as riquezas e os trabalhadores, e, recentemente, chocou-se diretamente contra a insurreição do povo boliviano, que exigia a nacionalização do gás.

O novo presidente, Evo Morales, veio ao Brasil para assegurar a Lula que não haverá expropriações, da mesma forma como foi a Espanha para tranqüilizar os donos da petroleira Repsol.
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