O Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), seção da LIT-QI, lançou, em 13 de fevereiro, um panfleto chamando as direções do movimento a unificar a luta, rumo a um governo comprometido com os trabalhadores.
O documento afirma que o governo foi favorecido pela trégua que deram as direções nas chamadas ‘mesas de diálogo’ e quis “cumprir as ordens do FMI, lançando uma redução geral de salários”. Porém, as massas transformaram em seu o motim da polícia e foram às ruas pela renúncia do governo.
O MST propôs que as principais organizações dos trabalhadores (o MAS de Evo Morales, a COB, a CODES, o Estado Maior do Povo, e o MIP – Mallku), junto com os policiais de base amotinados, unificassem forças em um só comando, capaz de organizar a mobilização para derrotar o governo.

Nenhuma trégua!

O MST também criticou a idéia de antecipação das eleições, que só serviria para dar tempo ao regime pró-imperialista para acumular forças. O caminho a seguir, para o partido, é o da continuidade das mobilizações, até a conquista de um governo dos trabalhadores, dos camponeses e do povo. “Exijamos de nossas direções que tomem o poder e imponham um programa de ruptura com o imperialismo e as transnacionais, mediante o não pagamento da dívida externa, expulsando o FMI da Bolívia, recuperando o gás e todas as empresas privatizadas, impedindo a implementação da Alca”.
O documento conclui com as palavras de ordem “Fora o goveno de MNR-MIR” e “Por um governo da COB, da CSUTCB e do Estado Maior do Povo, encabeçado por Evo Morales/MAS agora!”
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