De nada adianta a presença de representantes do MST e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Neste Conselho, dos seus 82 membros, 41 são empresários. Entre eles há até um ex-sócio de PC Farias.
A Reforma Agrária não será fruto de um acordo pacífico entre latifundiários e sem-terra. Fazendeiro nenhum irá entregar suas terras para trabalhadores sem resistência, inclusive armada.
O governo Lula e seus ministros, ao falarem em reforma agrária pacífica, na verdade estão buscando ganhar tempo para desorganizar os sem-terra e impedir as ocupações. O único caminho para a reforma agrária é a ruptura com o governo Lula e a saída do CDES.
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