Em qualquer lugar do mundo em que George W. Bush vai, é recepcionado por gigantescos protestos contra a sua presença. Em toda a história é difícil lembrar de um símbolo imperialista tão odiado pelos povos. No Brasil não é diferente. O presidente norte-americano conta com uma ampla rejeição na grande maioria da população.

Por isso, é possível construir aqui uma grande manifestação, a exemplo do que foram os protestos de Mar del Plata, em novembro de 2005 na Argentina, quando milhares foram às ruas contra o senhor da guerra.

Diversos setores do movimento se reuniram para discutir ações unitárias para o dia 8 março. Entre elas estão a Conlutas, Jubileu Sul, MST, UNE, Marcha Mundial de Mulheres, PSTU, PSOL, PCB, entre outros.

O principal ato unitário contra o imperialismo será realizado em São Paulo, uma vez que a agenda de Bush prevê sua presença na cidade.

O principal opressor da humanidade vai enfrentar protestos organizados pelos movimentos feministas, mas a proposta é que o dia 8 de março se transforme em uma grande manifestação, reunindo todos os segmentos e movimentos sociais que repudiam a política de agressão do imperialismo.

O ato vai iniciar com uma concentração na Praça Osvaldo Cruz, próximo à estação de Metrô Paraíso, às 15 horas, e seguirá em passeata até o Masp. De lá o protesto vai prosseguir pelas avenidas da capital paulista.

Mas a preparação do ato começa já. Na semana de 5 a 9 de março, será construída uma “Jornada contra Bush e o imperialismo”, com distribuição de cartazes e de um panfleto que leve à população e às bases do movimento o debate contra o imperialismo, bem como fomente a discussão contra as transnacionais no Brasil. O movimento também deverá incentivar a construção de atividades em outros estados. Mãos a obra!
Post author
Publication Date