Na madrugada do último dia 27 de novembro, durante a apuração das eleições do DCE USP, ocorreu um fato digno de repúdio por todo o movimento estudantil combativo. Carolina Peters, integrante da chapa Todas as Vozes, agrediu com um tapa no rosto uma militante do PSTU que compunha a chapa A USP que queremos. As entidades e organizações que assinam esta moção repudiam perante todos os estudantes o método da agressão física no movimento estudantil.

Que os militantes e ativistas do movimento não se agridam fisicamente é a condição mínima para que o debate de idéias seja, de fato, um debate de idéias. Portanto, se trata de uma luta democrática no interior do movimento. Por sua vez, essa concepção é condição para que o movimento seja reivindicado e respeitado pelo conjunto dos estudantes. Só assim haverá mobilizações e vitórias.

Chama atenção que o setor dirigente da chapa Todas as Vozes (MES) tenha sido conivente com tal agressão, na medida em que se recusou a retirar Carolina da apuração. Depois do tapa, foi a agredida quem teve de se retirar. Repudiamos, portanto, que organizações políticas que atuam no movimento tenham essa postura moral.

Chapa A USP quer queremos
ANEL
Juventude do PSTU


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