Nas últimas semanas, a América Latina foi o cenário de greves e mobilizações de professores e funcionários públicos, principalmente os trabalhadores vinculados à Saúde e à Seguridade Social.

O quadro abaixo, apesar de parcial, permite uma visão do conjunto das lutas. Há que se acrescentar a luta dos funcionários da Seguridade Social da Colômbia contra a privatização; as manifestações dos professores na Bolívia e a mobilização do funcionalismo no Brasil. Assim como a efervescência entre os professores e os funcionários públicos no Chile.

No Peru e Costa Rica as lutas dos professores foram apoiadas nas ruas por diferentes setores sociais como estudantes, trabalhadores e pais de alunos, alcançando um grau de massividade poucas vezes visto em torno a uma só categoria.
No Panamá e Guatemala, os trabalhadores da Seguridade e Saúde também foram acompanhados nas ruas por diferentes setores e grupos de bairros. No Equador e México as greves de professores foram longas, mas não incorporaram outros setores.
Também cabe destacar novas formas de luta, como piquetes e bloqueios de estradas na Guatemala, Panamá, México, Peru, Costa Rica e Equador e a ocupação de prédios públicos no México e em El Salvador. Nota-se uma maior combatividade e disposição de luta dos trabalhadores.

Os planos de ajustes do FMI, cumpridos à risca por todos os governos, deixam claro para a população seu caráter a partir da destruição da Educação e da Saúde. O esqueleto orçamentário dos países está no ar, como o rei que fica nu. Cada vez mais os orçamentos dos governos não são direcionados para a área social. Isso cria condições para a unidade dos servidores com a população explorada.

A versão completa deste artigo está no site http://clajadep.lahaine.org

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