“O nosso objetivo é levar mais de cem ônibus das várias regiões do estado. Em Belo Horizonte, nas sextas-feiras, na praça Sete, estamos recolhendo assinaturas num abaixo-assinado contra as reformas Sindical e Trabalhista. No interior, o abaixo-assinado está sendo um instrumento de divulgação da campanha contra as reformas. Para incrementar a agitação, nos próximos dias colocaremos cartazes que convocam a marcha nas principais ruas da cidade.

Também estamos agendando reuniões com o MST e com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura (FETAEMG) para organizar a participação dos trabalhadores rurais. E, no Triângulo Mineiro, por ser uma região mais próxima de Brasília, vamos concentrar nossas forças nos assentamentos e ocupações para levar muitos trabalhadores.
Entre os metalúrgicos, estamos combinando a preparação do dia 16 com as assembléias de eleição dos delegados ao Congresso da Federação Democrática dos Metalúrgicos. Os setores governistas da Federação querem impedir que a entidade siga na luta contra a reforma Sindical e contra as políticas neoliberais do governo Lula, mas a resposta da base tem sido muito positiva. Esperamos levar vinte ônibus organizados pelos sindicatos.

Além disso, estamos realizando reuniões ou plenárias cotidianamente nas regiões, com o objetivo de organizar as caravanas.

Nas quartas-feiras têm reuniões da Celutas. Nos próximos dias, vamos para as emissoras de rádio divulgar o evento. Todo esse esforço deve ser recompensado com uma ampla participação na Marcha.“

Post author Oraldo Paiva, da Federação Democrática Metalúrgica de Minas Gerais e da Direção Nacional do PSTU
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