Intensificaram-se as ameaças que vêm sofrendo os militantes do PSTU e diretores do Sindicato dos Rodoviários do Amapá. Vários militantes do PSTU foram agredidos no dia 13 de setembro, na solenidade de aniversário do Amapá, quando realizavam uma manifestação contra o acordão no Congresso e o governador Waldez Góes (PDT), que recentemente aprovou a reforma da Previdência estadual, aumentando os descontos dos servidores em mais de 40%. Um integrante do grupo de jagunços chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado por um homem que se apresentou como chefe de gabinete do secretário de Segurança Pública do Estado.

No dia seguinte, os ataques continuaram. No dia 14, pela manhã, acontecia uma manifestação pelo julgamento do dissídio dos rodoviários. A diretora Liduina Bastos, companheira do presidente do sindicato, que já sofreu duas ameaças de morte, foi abordada por duas pessoas numa motocicleta, a poucos metros do local. Os dois estavam de capacete, e o que estava na garupa bateu no braço de Liduina e disse: “Avisa para a tua turma que para nós matar um de vocês é a mesma coisa que matar um cachorro”.

Os dois episódios ocorreram depois de uma semana de mobilizações contra as demissões na empresa Amazontur e pelo pagamento do salário nas empresas Viação Amapaense e Cidade de Macapá.

O PSTU e o sindicato estão formando um fórum amplo, que reúna o movimento sindical e popular contra as ameaças e solicitam o envio de moções pela integridade física dos ativistas e responsabilizando o governador pelo último acontecimento.

Envie moções para:
Sr. Waldez Góes (PDT)
Governador do Amapá
e-mail: [email protected]

Com cópia para
Antonio Ferreira
Assessor do Sindicato dos Rodoviários de Macapá
e-mail: [email protected]

Mensagens também podem ser enviadas pelo site do PSTU: www.pstu.org.br
Post author Antonio Barros, de Macapá (AP)
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