Membro da juventude do PSTU vítima de agressão do PCO

Membro do PCO parte para cima de militante do PSTU e inicia conflito em assembleia da USP

No início da noite desta quinta-feira, 21 de novembro, um militante do PCO, mais uma vez, partiu para cima de uma militante da juventude do PSTU. O ataque ocorreu durante a assembleia geral dos estudantes da USP, realizado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.  A tentativa de agressão ocorreu quando a ativista perguntou ao militante do PCO, Ivan Coterno, se havia sido ele o responsável pela violência contra um militante do PSTU na assembleia do último dia 7. Quando Ivan partiu para cima da companheira, dois membros da juventude do partido tomaram a iniciativa de defendê-la para impedir uma covarde agressão.

Desta vez, porém, o PCO não conseguiu agredir o PSTU e sair impune. Respondendo ao ataque desferido pelos militantes dessa seita, membros da Juventude do PSTU responderam à violência desse partido e, no conflito generalizado iniciado por eles, o PCO acabou levando a pior.

Não foi a primeira vez que o PCO atacou militantes do PSTU. Como denunciamos em outra nota, após assembleia realizada no dia 7 de novembro, um homem ligado ao PCO partiu para cima de um dirigente da juventude do PSTU pelas costas com uma garrafa. Felizmente, outro militante do partido percebeu o ataque e empurrou o agressor, evitando o que poderia ter se tornado uma tragédia. Nisso, um segundo militante do PCO agrediu o militante da Juventude do PSTU com socos. A vítima, que é diretor do DCE da USP, precisou levar pontos no rosto.

O PSTU repudia os métodos típicos de gangue utilizado de forma sistemática pelo PCO no movimento estudantil. Provocações, calúnias e o uso da opressão contra as mulheres já faziam parte de seu arsenal contra outras correntes e ativistas há muito tempo. Todos que conhecem essa seita sabem muito bem do que estamos falando. Porém, se isso já é lamentável, o uso da agressão física para responder polêmicas políticas é absolutamente inaceitável.

Os militantes do PSTU, ao contrário, debatem politicamente nos âmbitos do movimento e aceitam as decisões legítimas de seus fóruns, mesmo quando não concordam com elas. Nas últimas semanas, por exemplo, o PSTU defendeu o fim da greve e da ocupação da reitoria por entender que essa era, naquele momento, a melhor tática para o movimento. A proposta foi derrotada na votação e os militantes do partido foram os primeiros a proporem a defesa incondicional da ocupação, que acabou sendo alvo de uma covarde reintegração da Tropa de Choque no último dia 12.

O PSTU tem a clareza de que o verdadeiro inimigo é a reitoria, o governo Alckmin (PSDB) e a polícia, e que as diferenças políticas no movimento devem ser resolvidas em seus fóruns legítimos.

O uso da agressão física para dirimir diferenças é estranha ao movimento operário e estudantil, e por isso a condenamos. Assim como repudiamos as correntes que, costumeiramente, fazem uso dela, como o PCO. Ao mesmo tempo, o partido se reserva no direito de defender qualquer um de seus militantes. Isso vale tanto para a repressão policial quanto os grupos nazifascistas que nos atacaram nas jornadas de junho. Portanto, também vale para os grupos degenerados que lançam mão desse tipo de método, como o PCO. A defesa dos militantes é uma questão de princípio do PSTU. Diante de um ataque ou agressão, não ofereceremos a outra face.