O histórico de perseguições, intimidações e tentativas de assassinato a ativistas do movimento sindical e popular são fatos lamentáveis que, infelizmente, virou rotina. No Brasil, vários sindicalistas que não se renderam à política de cooptação tiveram que pagar com a própria vida pela obstinação em defender os trabalhadores.

Atualmente, o camarada Almir Brito, militante do PSTU no Amapá e dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (SINSEPEAP), por vezes seguidas tem sido vítima de emboscadas promovidas por motoqueiros que o seguem no trajeto cotidiano que faz, chegando inclusive a promover tentativas de abordagem.

O militante do PSTU e do sindicato dos educadores foi um dos dirigentes das fortes greves de 2011 e 2012 contra o governo do PSB no estado do Amapá. Agora, quando se aproxima mais uma campanha salarial nas redes municipais e estadual de ensino, tais tentativas de intimidação deixam um claro recado. Sobretudo em um momento no qual vários ativistas que estavam nas principais lutas foram cooptados pelo governismo e outros simplesmente se mudaram para o aparato de estado.

O Amapá traz consigo um perigoso histórico de perseguição a ativistas. O professor Almir é parte de uma geração de ativistas que não se renderam e luta para organizar os lutadores socialistas por dias melhores. Por isso, exigimos a imediata investigação dos fatos; total liberdade de organização política e sindical dos ativistas.