Assembleia que definiu paralisação nesta quinta
Redação

Os metroviários de São Paulo aprovaram paralisação de 24h nesta quinta-feira, dia 18, contra as privatizações das linhas 5 (lilás) e a linha 17 (ouro) do monotrilho. O pregão eletrônico para a concessão das linhas está marcado para ocorrer nesta sexta. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) pretende ainda entregar à iniciativa privada as linhas 2 (verde) e 15 (prata), já construídas com dinheiro público mas ainda sem data para a entrega.

Os metroviários denunciam que, além de entregar o patrimônio publico ao setor privado, esse processo comando pelo governo Alckmin não passa de um jogo de cartas marcadas, com licitações influenciadas e direcionadas para a concessionária CCR. Uma fraude. “É tão descarado que nós divulgamos o nome da empresa ganhadora com uma semana de antecedência“, afirma Raimundo Cordeiro, Secretário Geral do Sindicato dos Metroviários.

Além das privatizações fraudadas, a paralisação dos metroviários ocorre também contra as demissões na categoria, a terceirização das bilheterias do Metrô e o recente aumento da tarifa. “No entendimento da categoria, a política do aumento das tarifas é parte da privatização do metrô“, ressalta Raimundo.

Os metroviários também realizam um ato público em frente à Bolsa de Valores de São Paulo no momento do pregão que pretende entregar as linhas à CCR, neste dia 19.

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