No último dia 23, os trabalhadores do transporte público de São Paulo paralisaram suas atividades na parte da manhã contra a emenda 3 e a precarização das relações trabalhistas. O governo Serra e as direções do metrô armaram, sem sucesso, um verdadeiro esquema de guerra contra a paralisação.

Porém, agora, o governo mostra sua face autoritária e anuncia a demissão de cinco dirigentes sindicais. Foram demitidos por justa causa Paulo Pasin, vice-presidente da entidade, além dos diretores Alex Fernandes, Ronaldo, Ciro Morais e Pedro Agustinelli, os três primeiros ligados à Conlutas.

Os diretores contavam com a garantia de estabilidade no emprego por comporem a direção executiva do sindicato, eleita pela categoria. Os trabalhadores receberam a notícia da demissão no fim do dia, por mensagem veiculada pela rede interna de comunicação do Metrô.

Em assembléia realizada no dia 24 de abril, os trabalhadores do Metrô elaboraram um calendário de lutas contra a Emenda 3 e pela imediata reintegração dos sindicalistas demitidos. Entre outras mobilizações, os metroviários aprovaram indicativo de greve a partir do dia 7 de maio, caso a empresa não readmita os diretores do sindicato.

Já no dia 27, cerca de 1.200 trabalhadores do metrô realizaram uma passeata em frente à Secretaria dos Transportes, em defesa do direito de greve e contra as demissões.

Envie moções de apoio à luta dos metroviários para:

– José Jorge Fegali, presidente em exercício do Metrô
Fax: (11) 3283 5228
[email protected]

– Governo de São Paulo
Av. Morumbi, 4500 – CEP 05650-905 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2193 8344
[email protected]
– José Serra (gabinete)
Tel.: (11) 2193-8000
PABX/Fax: (11) 2193 8344

Cópia para:
Sindicato dos
Metroviários
de São Paulo
[email protected]

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